15.4.11

Programa do Jonh Stossel na Fox Business sobre Atlas Shrugged

Hoje estreia a primeira parte do filme Atlas Shrugged, baseado na obra-prima homônima de Ayn Rand. Em deferência a esse dia especial, publico o programa do John Stossel sobre o livro.





13.4.11

E o capitalismo?

Trecho das páginas 330 e 331 do livro História do Brasil com Empreendedores, de Jorge Caldeira:

"Mais uma vez, a ação estatal no sistema de crédito não levava o Brasil na direção do capitalismo. O atraso, derivado da proteção estatal ao capital comercial, foi se tornando cada vez mais agudo - e ganhando outra natureza. Num tempo de crescimento geral, o país praticava uma política recessiva, algo que nem mesmo nos tempos do mercantilismo fizeram as nações agora capitalistas."(...)

"O sistema de crédito brasileiro, no novo padrão de comparação, se aproximava rapidamente da condição de fóssil vivo, com sua função de mantenedor do capital comercial por proteção estatal."(...) 

"A política de juros altos, feita de modo deliberado pelo governo, teve o sentido inequívoco de favorecer o lado da propriedade inerte do capital e prejudicar aqueles que colocavam o capital em ação. Em outras palavras, favoreceu os usurários em prejuízo deliberado de empreendedores e empresários - agora já querendo se tornar capitalistas. E assim tornava maior o fosso que se abria entre a economia brasileira e as nações capitalistas.

Enquanto na Inglaterra aumentava o ritmo da exploração dos trabalhadores industriais e nos Estados Unidos, mal saídos da escravidão, multiplicava-se a riqueza daqueles que se metiam em "especulações", a política local de juros altos fazia "sucesso", e o Brasil ficava a salvo do perigo capitalista. No norte, os mais ricos de todos, por causa de suas manobras sórdidas, acabaram apelidados de robber barons. No Brasil, produziam-se barões de café - e pensadores corporativos para saudar o governo que conduzia a prudente obra de impedir o capitalismo.
 
Assim, embora sobrevivendo, a figura do empreendedor foi empurrada para um papel secundário pela história. No lugar de vencer as barreiras creditícias e fundar um capitalismo, manteve-se o caráter apenas mercantil da acumulação de capital - e toda a sociedade brasileira, ligada na rede dos adiantamentos não monetários do capital comercial, foi se tornando cada vez mais pobre em relação aos habitantes dos países capitalistas."

12.4.11

Dez citações libertárias

"A government which robs Peter to pay Paul, can always count on the support of Paul".
"Um governo que toma de Pedro para dar a Paulo sempre poderá contar com o apoio de Paulo."
(George Bernard Shaw) 


"The more corrupt the state, the more it legislates." 
"Quanto mais corrupto for o governo, mais ele legislará."
(Tacitus)


"Giving money and power to government is like giving whiskey and car keys to teenage boys." 
"Dar dinheiro e poder para o governo é como dar whisky e as chaves do carro para um adolescente."
(P.J. O'Rourke)


"One of the greatest delusions in the world is the hope that the evils in this world are to be cured by legislation." 
"Uma das maiores ilusões do mundo é a esperança de que os seus males serão curados através da legislação"
(Thomas B. Reed-1886)


"Every decent man is ashamed of the government he lives under."
"Todo homem decente se envergonha do governo sob o qual vive."
 (H.L. Mencken)


"Extremism in the defense of liberty is no vice. Moderation in the pursuit of justice is no virtue."
"Extremismo na defesa da liberdade não é um vício. Moderação na busca da justiça não é uma virtude."
(Barry Goldwater-1964)


"Peace, commerce and honest friendship with all nations; entangling alliances with none."
"Paz, comércio e amizade genuína com todas as nações; envolvimento em alianças com nenhuma."
(Thomas Jefferson)


"Liberty is not a means to a political end. It is itself the highest political end."
"Liberdade não é um meio para um fim político. É em si mesma o mais elevado fim político."
(Lord Acton)


"The government was set to protect man from criminals – and the Constitution was written to protect man from the government."
"O Governo foi criado para proteger o homem dos criminosos - e a Constituição foi escrita para proteger o homem do governo".
 (Ayn Rand)


"It is much more important to kill bad bills than to pass good ones." 
"É muito mais importante destruir as leis ruins do que aprovar as boas"
(Calvin Coolidge)

8.4.11

“História de quinze séculos”, por Olavo de Carvalho



“Se o sistema medieval havia durado dez séculos, o absolutismo não durou mais de três. Menos ainda durará o reinado da burguesia liberal. Um século de liberdade econômica e política foi suficiente para tornar alguns capitalistas tão formidavelmente ricos que eles já não querem submeter-se às veleidades do mercado que os enriqueceu. Querem controlá-lo, e os instrumentos para isso são três: o domínio do Estado, para a implantação das políticas estatistas necessárias à eternização do oligopólio; o estímulo aos movimentos socialistas e comunistas que invariavelmente favorecem o crescimento do poder estatal; e a arregimentação de um exército de intelectuais que preparem a opinião pública para dizer adeus às liberdades burguesas e entrar alegremente num mundo de repressão onipresente e obsediante (estendendo-se até aos últimos detalhes da vida privada e da linguagem cotidiana), apresentado como um paraíso adornado ao mesmo tempo com a abundância do capitalismo e a ‘justiça social’ do comunismo. Nesse novo mundo, a liberdade econômica indispensável ao funcionamento do sistema é preservada na estrita medida necessária para que possa subsidiar a extinção da liberdade nos domínios político, social, moral, educacional, cultural e religioso."

“Com isso, os metacapitalistas mudam a base mesma do seu poder. Já não se apóiam na riqueza enquanto tal, mas no controle do processo político-social. Controle que, libertando-os da exposição aventurosa às flutuações do mercado, faz deles um poder dinástico durável, uma neo-aristocracia capaz de atravessar incólume as variações da fortuna e a sucessão das gerações, abrigada no castelo-forte do Estado e dos organismos internacionais. Já não são megacapitalistas: são metacapitalistas – a classe que transcendeu o capitalismo e o transformou no único socialismo que algum dia existiu ou existirá: o socialismo dos grão-senhores e dos engenheiros sociais a seu serviço."



Íntegra aqui

1.4.11

Professor Walter Williams fala sobre laissez-fairez ao Globonews




O professor Walter Williams é defensor do laissez-faire, caracterizado pela defesa do liberalismo econômico mais puro. Segundo o professor, os mais ricos estão nas áreas que possuem uma maior liberdade econômica